![]() |
Fonte da imagem: https://presencia.unah.edu.hn |
Veja só que acontecimento engraçado. Estava eu nas minhas redes sociais quando me deparo com a notícia. Nem dei bola, hoje em dia não se pode acreditar em tudo que lemos por aí. Mas a quantidade de publicações sobre isso começou a me assustar e eu realmente não pude continuar ignorando e achando que não era algo. Fui pesquisar e não acreditei no que li. “Justiça permite tratar homossexualidade como doença.” Fiquei sem saber o que fazer. Preferia não ter lido aquilo. Como pode o amor de uma pessoa por outra do mesmo sexo ser considerado doença?
- Ah, mas vai contra as vontades de Deus. - dizem alguns. - Isso aí tá certo mesmo, deveriam ainda por cima apanharem para deixarem de serem gays. - dizem outros.
Esses comentários são certamente muito ouvidos por milhares de homossexuais. E por incrível que pareça, ainda sim são no sentido de ofender mesmo, discriminar quem não pensa e não escolhe igual.
Uma vez presenciei uma cena revoltante. Estava em uma praça de alimentação de um shopping, comendo meu chocolate quando chegou um casal homossexual. Eles estavam demonstrando o seu afeto com alguns abraços e beijos, mas discretos, sem fazer escândalo algum. Logo após, chegou um homem bem-vestido, de terno, mala e falando ao celular, um pouco estressado.
- Não, já disse que não. Amanhã eu passo aí e a gente negoc… - e sua fala ficou muda. Ele começou a gaguejar e repassou o que estava vendo pra pessoa do outro lado da linha:
- Não, espera, estou vendo uma cena aqui que você não acreditaria. Tem dois viados aqui se beijando, em plena praça de alimentação. Acredita? - disse o executivo, estressado. E continuou:
- Pouca vergonha uma coisa dessas, um lugar cheio de crianças, que horror! - Até que um dos rapazes, já incomodados com os comentários indagou:
- Licença, mas o senhor está com algum problema?
- Óbvio que estou, VOCÊS DOIS estão nessa "viadagem" em plena praça.
- E qual o problema? O que te incomoda tanto?
- Me incomoda é que não é o certo, querem fazer isso, façam, mas nas suas casas bem longe de pessoas normais.
- O senhor não abraça e beija sua esposa ou qualquer cônjuge que o senhor tenha em locais públicos? - perguntou o rapaz, calmamente.
- Beijo, mas somos normais e… er... - disse o homem, agora um pouco envergonhado e nervoso, tropeçando em suas palavras.
- Bem, o senhor pode falar o quanto quiser, mas eu e meu namorado não sairemos daqui! e se quiser chamar o segurança, vá em frente.
- É exatamente o que vou fazer. - e saiu em direção à guarita. Acabou que o segurança
estava vendo aquela situação toda e expulsou o homem do shopping.
Depois dessa história fica a questão: quem realmente precisa de cura? Quem realmente é doente? Quem demonstra o seu amor ou quem repudia quem demonstra? Deveríamos repensar nossos conceitos.
Ryan Kauê de Assis da Silva
1º Ano - Ensino Médio Inovador
Escola de Ensino Médio Profª Maria da Glória
Formatação do texto:
Larissa Theodoro
6º Ano - PENOA
Escola Alexandre Sérgio Godinho
6º Ano - PENOA
Escola Alexandre Sérgio Godinho
Blogger Comment
Facebook Comment