Áreas de educação física na Escola Godinho: falta de infraestrutura



Quadra de esportes da Escola Godinho em um dia chuvoso.
Fotos: Ingrid de Espíndola Manoel
A Escola de Educação Básica Professor Alexandre Sérgio Godinho, em Biguaçu, foi fundada em 1960. Porém, de acordo com a diretora, Professora Maria Margareth Zeferino, esta instituição de ensino teve início no munícipio de Antônio Carlos e depois mudou-se para a localidade Mar das Pedras, próximo à empresa PLASC, em Biguaçu. Tempos depois, a escola passou a funcionar na propriedade do Professor Alexandre Sérgio Godinho, onde hoje funciona a empresa CEQUIPEL. Somente no ano de 1983, passou a funcionar definitivamente no endereço atual, que é a rua Natalício Vieira, no Bairro Jardim Carandaí, ao lado do antigo Campus da Univali. Desde então, a escola só passou por uma reforma geral que aconteceu a partir de 2004 e durou até 2008. Atualmente, a Escola Godinho tem 504 alunos matriculados e 47 funcionários – sendo 32 professores, 10 no apoio pedagógico e 5 funcionários de serviço gerais. Apesar da escola já ter mais de 32 anos que funciona em instalações próprias, até agora não tem uma quadra de esportes coberta, entre outras necessidades.



Segundo a diretora Margareth, a escola já devia ter uma quadra coberta. Ela afirma que “já houve projetos para a construção de uma quadra, já fizeram mapeamento, a empresa responsável já veio aqui localizar tudo certinho para o início da quadra”, mas depois, a Gerência de Educação informou que a empresa havia desistido das construções de Biguaçu. Na época, seriam construídas também outras quadras nos colégios Eloísa Maria e José Brasilício. A diretora afirma também que agora terá que aguardar uma nova licitação para que outra empresa realize essas construções. A diretora informa que continua lutando para a realização dessa obra na escola.

Vista aérea da Escola Godinho.
Área selecionada: quadra de esportes
Fonte: Google Maps
A fala da assessora de direção, professora Tatiane Forte Araújo, não é diferente da diretora. Ela afirma que estão “aguardando ainda a posição da SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional)”, pois é um processo que “envolve licitação essas coisas”. Segundo ela, houve informações de que a Escola José Brasilício, em Biguaçu, receberia o seu ginásio de esportes no ano de 2015, mas até o momento, não há nada iniciado por lá.

Para a professora Cleide  Regina Junckes, para se ter uma aula de educação física de boa qualidade é necessário, em primeiro lugar, a valorização do professor dentro da escola pelo governo e, em segundo, deve haver maior interesse do aluno. Já a professora de educação física das séries iniciais da Escola Godinho, Roseane Manoel Cordova, destaca que os problemas na infraestrutura afetam principalmente às crianças menores, que durante as aulas preferem ficar em um canto da quadra por causa da poeira. A solução, segundo a professora Roseane, é “começar a investir em materiais” e em cursos de aperfeiçoamento para o professor. 

Foram entrevistados 17 alunos das seguintes séries: 6º, 7º, 8º e 9º ano, cujos os dados estão representados no gráfico abaixo.

Gráfico: Reginaldo, Ingrid, Júlia e Gabriel
Como se pode observar nas informações acima, o maior número de reclamações dos alunos pesquisados e dos próprios professores de educação física se referem à falta de uma quadra coberta. Portanto, no momento, de acordo com os entrevistados, esta é a maior necessidade na área de infraestrutura da Escola Godinho.

Reportagem de:
Ingrid de Espíndola Manoel
Júlia Carolina da Silva
8° Ano, Turma 82 – PENOA

Colaboração de:
Gabriel Fábio Silva
João Vitor Kammers
7° Ano, Turma 71 – PENOA
Irineu Dias Júnior
6° Ano, Turma 61 – PENOA

Professor-orientador:
Reginaldo Amorim de Carvalho
E.E.B Professor Alexandre Sérgio Godinho

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Sobre Prof. Reginaldo Amorim

Professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Emérita Duarte - Cívico-Militar. Mestre e doutorando em Linguística pela UFSC.
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