Vandalismo na Escola Eloísa: de quem é a responsabilidade?

Fotos: Allan Meireles, José Daniel e Sandro Josué
De acordo com o dicionário Houaiss Conciso, vandalismo é a “ação própria dos vândalos; ato ou efeito de produzir estrago ou destruição de monumentos ou quaisquer bens públicos ou particulares”. Observando a definição acima, pode se perceber que algumas ações que se tem visto na Escola de Educação Básica Professora Eloísa Maria Prazeres de Faria, em Biguaçu, Estado de Santa Catarina, pode ser enquadrar como “vandalismo”.                                                                                                     
Em quase todos os lugares da escola é possível ver algum ato de depredação do patrimônio público como: ventiladores quebrados, janelas quebradas, pichações nos banheiros, nas salas de aula, na caixa d’água, na quadra de esportes, incêndio nas lixeiras, carteiras e cadeiras quebradas, entre outros prejuízos causados à escola.



De acordo com a diretora da Escola Eloísa, professora Denise Viviane Boing Jerônimo, o vandalismo acontece por falta de conscientização. Ela destaca também que “é importante que todos os alunos cooperem pela a conservação da escola, pois ao invés de estar arrumando mais a escola, estamos arrumando aquilo que está quebrado”. Para a professora de artes, Veruska Costa Haber, a causa desse tipo de depredação está na falta de respeito e de consciência de que a escola é de todos.

Diante desta situação, que não é exclusiva da Escola Eloísa, mas que acontece em grande parte das escolas públicas do Brasil, o que fazer para se combater o ato de vandalismo pelos alunos? Para a professora Veruska, essa prática pode ser combatida com educação, principalmente, por parte dos pais. Já a vigilante Adriana Kuhnen Andreta, acredita que para se evitar a depredação na escola é preciso que os funcionários e alunos estejam atentos a esse tipo de ação. Para a estudante Talita Rosa, duas formas de impedir esses atos são: colocar punições e fazer a pessoa arrumar ou pagar o que estragou. Ela afirma que se presenciar alguém danificando o patrimônio público, chamará a atenção e comunicará à direção da escola. Portanto, de acordo com as pessoas entrevistadas, há várias possibilidades para se evitar o vandalismo nas instalações da escola, mas é preciso colocar essas ideias em pratica.

Pelo que podemos perceber, na Escola Eloísa há atos de vandalismo em quase todos os lugares, mas existem poucas pessoas para ajudar a direção a combater essa prática. Entendemos que, para mudar essa situação, é preciso fazer os vândalos consertarem o que foi quebrado ou danificado por eles e exigir a presença dos pais ou responsáveis sempre que for necessário. Outra alternativa, é colocar câmeras nas dependências da escola para identificar melhor aqueles que danificam ou destroem os equipamentos e também para inibir que outros não façam o mesmo. Talvez, só assim, poderemos, pelo menos, reduzir a depredação no ambiente da Escola Eloísa Maria Prazeres de Faria.

Reportagem de:

Allan Meirelles Rodrigues Alves
6º Ano, Turma 62 -  PENOA

José Daniel Barros de Oliveira
7º Ano, Turma 72 - PENOA

Sandro Josué Wehrlich Batista
7º Ano, Turma 71 - PENOA

Professor-orientador:
Reginaldo Amorim de Carvalho
Escola Profª. Eloísa Maria Prazeres de Faria



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Sobre Prof. Reginaldo Amorim

Professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Emérita Duarte - Cívico-Militar. Mestre e doutorando em Linguística pela UFSC.
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