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O infinito me persegue…
Teima
comigo no visível das estrelas, me possui no oculto das moléculas.
Me
perturba desde o primeiro choro e encurrala-me na noite escura dos homens.
Falta-nos
perplexidade, falta-nos ânimo; confessa-se indiferença.
Não
há um ponto sequer neste plano cartesiano que não rasgue o mapa com o grito da
artéria.
Mas,
estamos “maluvidos” enganando a si mesmo com o aparente enquanto crucificamos
os fatos.
Aflitos,
perdidos em si, ressoamos o grito tão antigo e tão novo: “Mãe, Mãe…”, clamor
comum a todos os paridos; e assim retornamos ao Novo Éden pelo Ventre.
Senhor,
abençoa-nos com uma espada que transpassa ao invés do vinho que nos anestesia.
Fere-nos
com um raio da Vossa claridade, pois traímos aquele que nos Ama e não nos
importamos, abusamos da graça.
Finalmente
a Verdade que liberta é a mesma que me condena à dádiva de ser escrava do Amor.
Bianca Rodrigues Santos
Graduanda
em Engenharia Agrícola e Ambiental – 6º período
Universidade
Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF
Juazeiro
- BA
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