Recomeçar

Fonte da imagem: https://www.psicologo.com.br

O infinito me persegue…

Teima comigo no visível das estrelas, me possui no oculto das moléculas.

Me perturba desde o primeiro choro e encurrala-me na noite escura dos homens.

 

Falta-nos perplexidade, falta-nos ânimo; confessa-se indiferença.

Não há um ponto sequer neste plano cartesiano que não rasgue o mapa com o grito da artéria.

Mas, estamos “maluvidos” enganando a si mesmo com o aparente enquanto crucificamos os fatos.

 

Aflitos, perdidos em si, ressoamos o grito tão antigo e tão novo: “Mãe, Mãe…”, clamor comum a todos os paridos; e assim retornamos ao Novo Éden pelo Ventre.

 

Senhor, abençoa-nos com uma espada que transpassa ao invés do vinho que nos anestesia.

Fere-nos com um raio da Vossa claridade, pois traímos aquele que nos Ama e não nos importamos, abusamos da graça.

Finalmente a Verdade que liberta é a mesma que me condena à dádiva de ser escrava do Amor.

 

Bianca Rodrigues Santos

Graduanda em Engenharia Agrícola e Ambiental – 6º período

Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF

Juazeiro - BA

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Sobre Prof. Reginaldo Amorim

Professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Emérita Duarte - Cívico-Militar. Mestre e doutorando em Linguística pela UFSC.
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